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A Múmia: Tumba do Imperador Dragão – ° de *****

dezembro 16, 2008 Deixe um comentário
Novamente nos deparamos com mais um filme de seqüência e como em todo o filme de seqüência que se preze, temos abordada a clássica polêmica: estariam os roteiristas e produtores da indústria cinematográfica sofrendo um fortíssimo lapso de criatividade? Ou estariam eles aproveitando o sucesso obtido com o(s) episódio(s) anterior(es) da franquia e almejando realizar um novo blockbuster sem necessitar realizar um enorme esforço intelectual por parte dos envolvidos com a obra, já que a franquia do filme por si só já se revela forte o bastante para atrair milhares de pessoas aos cinemas? Ou seria a junção das duas hipóteses supracitadas? Pois eu aposto nesta última, dando muito mais ênfase à segunda, é claro. E é isto que esse “A Múmia – A Tumba do Imperador Dragão” se revela, uma seqüência preguiçosa, oportunista e desnecessária, cujo único propósito é arrecadar milhões de dólares com a bilheteria, sem ter de se esforçar muito para tal, uma vez que o longa todo não possui uma única ponta de originalidade, parecendo ter plagiado cada aspecto dos demais filmes do gênero.

Ficha Técnica:
Título Original: The Mummy: Tomb of the Dragon Emperor.
Gênero: Aventura.
Tempo de Duração: 112 minutos.
Ano de Lançamento (EUA / Canadá / Alemanha): 2008.
Estúdio: Universal Pictures / The Sommers Company / Nowita Pictures / Relativity Media / Alphaville Films / Giant Studios / Sean Daniel Company.
Distribuição: Universal Pictures / UIP.
Direção: Rob Cohen.
Roteiro: Alfred Gough e Miles Millar.
Produção: Sean Daniel, Bob Ducsay, James Jacks e Stephen Sommers.
Música: Randy Edelman.
Fotografia: Simon Duggan.
Desenho de Produção: Nigel Phelps.
Direção de Arte: David Gaucher, Isabelle Guay, Nicolas Lepage e Jean-Pierre Paquet.
Figurino: Sanja Milkovic Hays.
Edição: Kelly Matsumoto e Joel Negron.
Efeitos Especiais: Digital Domain / Giant Studios / Special Effects Atlantic / Gentle Giant Studios / Rainmaker / Rhythm and Hues.
Elenco: Brendan Fraser (Rick O’Connell), Maria Bello (Evelyn O’Connell), Jet Li (Imperador Dragão), John Hannah (Jonathan Carnahan), Michelle Yeoh (Zi Juan), Luke Ford (Alex O’Connell), Isabella Leong (Lin), Anthony Wong Chau-Sang (General Yang), Russell Wong (Ming Guo), Liam Cunningham (Mad Dog Maguire), David Calder (Roger Wilson), Jessey Meng (Choi) e Tian Liang (Li Zhou).

Sinopse: O impiedoso imperador dragão (Jet Li) é amaldiçoado pela feiticeira Zi Juan (Michelle Yeoh), o que faz com que ele e seu exército de 10 mil homens seja petrificado. Mais de dois milênios depois o túmulo do imperador dragão é descoberto por Alex O’Connor (Luke Ford), filho dos aventureiros Rick (Brendan Fraser) e Evelyn (Maria Bello), que deixou os estudos para se dedicar à escavação. Seus pais não sabem do trabalho de Alex, que conta com a ajuda do tio, Jonathan Carnahan (John Hannah), dono de uma boate em Xangai. Atualmente Rick e Evelyn levam uma pacata vida em Londres, mas sentem falta da aventura. Um dia eles recebem a proposta de levar um precioso artefato a Xangai e, usando a desculpa de visitar Jonathan, aceitam a missão. Só que ao chegar eles são abordados pelo general Yang (Anthony Wong Chau-Sang), que deseja trazer o imperador dragão de volta à vida.

The Mummy: Tomb of the Dragon Emperor – Trailer:

Crítica:

Procedido por dois outros filmes pipoca que já não eram lá dos melhores (apesar de serem ligeiramente divertidos), este terceiro episódio da série “A Múmia” parece ter vindo a fim de afundar a franquia de vez. Tudo aqui beira o ridículo, o supérfluo, o frívolo e à falta de originalidade. Falta de originalidade esta que já pode ser observada a partir do subtítulo desta bomba (e olhe que o fato de eu estar utilizando até mesmo o subtítulo deste verdadeiro lixo cinematográfico como artifício para avacalhá-lo é sinal de que o mesmo realmente conseguiu a façanha de me deixar ainda mais mal-humorado do que eu já acordei hoje): “A Tumba do Imperador Dragão”. Mas, afinal da contas, por que Dragão? Além de patético, nada original, marqueteiro e pedante, o subtítulo tenta conferir ao longa um tom de importância altamente desnecessário, tornando o filme ainda mais ridículo do que ele já é por si só.

Provavelmente o maior defeito deste “A Tumba do Imperador Dragão” (gargalhadas, muitas gargalhadas) ocorra justamente em cima do oportunismo financeiro visado pelos produtores do longa que almejaram arrecadar mais alguns milhões de dólares em cima da alta bilheteria já gerada pela franquia nos filmes anteriores. O problema é que os dois episódios antecessores pareciam já ter espremido o máximo que conseguiriam espremer de um roteiro que já nasceu falho (apesar de ligeiramente eficiente) e agora o que restou do mesmo foi um bagaço artístico de péssima qualidade, onde raramente algum cineasta, seja ele quem for, conseguiria a capacidade de extrair algo interessante disto.

Dando início à sua narrativa realizando uma prévia explicação histórica sobre os fatos que viriam a ser abordados mais tarde pelo roteiro (qual?), o longa já se afunda em todos os possíveis clichês do gênero, adotando uma mais que batida estória de maldição. O pior de tudo é constatarmos que a película vai se desenrolando e nenhum aspecto, seja técnico, seja artístico, acompanha o desenrolar da mesma. O roteiro, que já conta com uma trama nauseante, torna a situação ainda pior quando opta por inserir elementos completamente dispensáveis e fora de contexto à estória, obrigando o espectador a ter de tolerar baboseiras como crises familiares (abordadas da maneira mais batida o possível), a formação de um par romântico extremamente previsível e irritante e, acreditem, a inserção dos abomináveis homens das neves como colaboradores dos heróis do filme.

Sim, a falta de idéias para compor este lixo da Sétima Arte (se é que uma baboseira desta proporção pode ser alcunhada de Arte) é tão visível, que a dupla de roteiristas parvos, incompetentes, ridículos, palermas e idiotas, Alfred Gough e Miles Millar (após um trabalho asqueroso destes, creio que ambos deveriam ser exonerados da face da Terra sem o menor resquício de humanismo e/ou dignidade), se viu obrigada a apelar até mesmo a um recurso altamente artificial, tal como a inserção dos lendários Yetis (que, para piorar a situação, foram muito mal trabalhados pela equipe responsável pelos efeitos visuais do filme) na trama a fim de conferir algum chamariz a mesma (e ironicamente, acabaram tornando a mesma ainda mais patética do que ela já seria, e é, por si só).

Quanto à caracterização dos personagens então, nem se fala, esta dispensa comentários haja vista a sua mediocridade. Temos aqui um personagem mais estereotipado que o outro, em especial o tal Imperador Dragão (gargalhadas) que é abordado pelo roteiro tomando por base e alicerce todos (sim, eu disse: todos) os clichês possíveis a fim de se construir um vilão. Além de anunciar a sua maldade matando pessoas oprimidas e indefesas e fazendo as caretas mais carrancudas e artificiais o possível, o filme nos faz o “favor” de tornar a voz deste extremamente grave (chegando a lembrar até mesmo a ridícula voz de Xerxes no ótimo “300”), fato que colabora para que a experiência soe ainda mais irritante do que ela já é por si só. E não bastassem as imperdoáveis e inúmeras (ou seria melhor eu ter mencionado “infinitas” ao invés de “inúmeras”?) derrapadas que o roteiro dá na composição do vilão do longa, a atuação gritantemente inexpressiva e sem carisma do péssimo Jet Li (este que não faria falta alguma ao Cinema caso um dia levasse um tiro no meio da testa) consegue a façanha de transformar o Imperador Dragão em um dos mais ridículos vilões do Século XXI.

“___Mas e como entretenimento, o filme funciona?” ___ Pergunta-me o leitor. “___ Não!” ___ Respondo eu de maneira fria e objetiva. Para que um filme desta natureza possa obter êxito como uma mera obra de diversão, é necessário, no mínimo, que este contenha seqüências de aventura/ação satisfatórias, e isto não é o que ocorre aqui. Ou melhor, ocorrer até ocorre, mas o ridículo diretor Rob Cohen (que jamais imaginei ser capaz de dirigir algo mais pavoroso que “Velozes e Furiosos” e “Triplo X”, até assistir a esta bomba em questão) não demonstra a menor competência para conduzir tais seqüências e as estraga parcialmente (isso para não dizer: “quase inteiramente”). Sinceramente, creio que até mesmo o genial Edwin S. Potter, com toda a falta de tecnologia propícia na época (primeira década do Século XX), se mostrou capaz de realizar uma movimentação com a câmera de maneira mais satisfatória no fantástico curta “O Grande Assalto a Trem” de 1.903 (e confesso não estar mencionando isto hiperbolicamente).

Enfim, eu bem que poderia continuar a minha análise apresentando as demais falhas do filme (porque, acredite, esta bomba consegue conter ainda mais falhas do que as que já foram supracitadas), mas sinceramente não sei se vou me conter e manter a razão que procurei manter até então, sendo assim, a fim de privar-me de cometer injúrias e/ou difamações contra os envolvidos com este “projeto artístico de entretenimento” (atenção às aspas), encerro aqui este texto, redigindo algo que raramente escrevo em minhas análises (até mesmo por considerar isto uma total falta de ética), mas neste caso, não posso dar outro conselho ao leitor(a) que não seja: “evite, a todo custo, assistir a este filme”.

O quê? Ah sim, estava me esquecendo, devo manter a praxe em minhas críticas e reservar o último parágrafo para realizar um resumo da mesma. Pois vamos lá, “A Múmia – A Tumba do Imperador Dragão” se revela um filme previsivelmente (sim, pois era fácil prevermos que, pela maneira com que o segundo episódio se encerrou, as chances de extrairmos algo produtivo aqui seriam mínimas) ridículo e dispensável e, além de contar com quase todos os clichês e estereótipos do gênero, obriga o espectador a passar 92 minutos de seu precioso tempo (e digo precioso pois apesar de curto, o filme custa a passar, haja visto que a sua fraquíssima estória poderia facilmente ser desenvolvida em menos de 50 minutos) tendo que suportar uma estória nada original, carregada de alívios cômicos que não funcionam em hipótese alguma, atuações sofríveis e cenas de aventura/ação bem montadas mas terrivelmente dirigidas pelo péssimo Rob Cohen. Um dos piores filmes que tive o dúbio privilégio de assistir neste início de século.

Avaliação Final: 0,5 na escala de 10,0.

Filmes assistidos em Agosto

setembro 7, 2008 Deixe um comentário

Seguem abaixo as nano-críticas referentes aos filmes que assisti no mês de agosto.

Obs.: Estou negociando com o site UOL o patrocínio deste blog, caso isto venha a ocorrer, o endereço do mesmo passará a ser http://cine-phylum.zip.net/ e todo o conteúdo publicado aqui será exportado ao novo endereço.
Obs.2: Caso o UOL passe a patrocinar o Cine-Phylum, tornarei a postar críticas completas no mesmo, conforme fazia anteriormente.

1 – A Múmia: Tumba do Imperador Dragão (2008). Nota: 0,5.

“A Múmia – A Tumba do Imperador Dragão” se revela um filme previsivelmente (sim, pois era fácil prevermos que, pela maneira com que o segundo episódio se encerrou, as chances de extrairmos algo produtivo aqui seriam mínimas) ridículo e dispensável e, além de contar com quase todos os clichês e estereótipos do gênero, obriga o espectador a passar 112 minutos de seu precioso tempo (e digo precioso pois apesar de curto, o filme custa a passar, haja visto que a sua fraquíssima estória poderia facilmente ser desenvolvida em menos de 50 minutos) tendo que suportar uma estória nada original, carregada de alívios cômicos que não funcionam em hipótese alguma, atuações sofríveis e cenas de aventura/ação bem montadas mas terrivelmente dirigidas pelo péssimo Rob Cohen. Um dos piores filmes que tive o dúbio privilégio de assistir neste início de século.

Clique aqui para ver a crítica completa no Papo Cinema

2 – Star Wars: Episódio I – A Ameaça Fantasma (1999). Nota: 7,0.

Este primeiro episódio da saga “Star Wars” se revela uma experiência suficiente e individualmente divertida, apesar de empalidecer muito perante os demais episódios da saga. Lucas se mostra extremamente incompetente na direção do longa, sobretudo na condução do elenco, mas consegue conceber seqüências de aventura (em especial as lutas com sabres de luz, estas que, devido à falta de tecnologia na época, não eram tão empolgantes na trilogia anterior, se tornam o ponto alto do filme em questão) que tornam a experiência bastante dinâmica e agradável e, principalmente, divertida. O longa se revela narrativamente interessante, uma vez que cumpre o seu papel de nos introduzir no mundo “Guerra nas Estrelas” e é de uma beleza visual estonteantemente arrebatadora.

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3 – Star Wars: Episódio II – O Ataque dos Clones (2002). Nota: 8,3.

Optando sabiamente por corrigir os erros que havia cometido em “A Ameaça Fantasma”, George Lucas se redime aqui e extrai de seu elenco ótimas atuações (salvo Hayden Christensen que falha algumas vezes, mas nada que comprometa o seu ótimo desempenho geral), além de conduzir muito bem as seqüências de ação do longa, criando ângulos muito bons para isso. A estória é bastante interessante e o roteiro a desenvolve muito bem, tal como os seus respectivos protagonistas, mas, infelizmente, o longa inicia o romance entre Anakin Skywalker e Padmé Amidala de maneira deveras artificial, fazendo com que aja pouca química entre ambos e o relacionamento destes só nos cative por levarmos em conta a importância que o mesmo terá à hexalogia inteira. As seqüências de ação são todas excelentes, mas acabam sendo má distribuídas durante o filme, que só não deixa o espectador entediado em virtude à maneira inteligente como o roteiro trabalha a sua estória principal.

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4 – Star Wars: Episódio III – A Vingança dos Sith (2005). Nota: 8,5.

A Vingança dos Sith” é um filme que alterna entre altos e baixos, mas o saldo final acaba sendo incontestavelmente positivo. Utilizando algumas táticas incríveis a fim de preencher as lacunas deixadas em aberto na unificação da trilogia antiga com esta nova, Lucas se revela um roteirista de mão cheia, mas que erra gravemente algumas vezes, quando tenta, por exemplo, criar um motivo para que Anakin Skywalker opta-se por pender ao lado escuro da Força envolvendo a sua amada esposa. As seqüências de aventura são, em sua maioria, muito boas, mas decepcionam completamente o público em alguns casos. As atuações em sua maioria são boas (e nada além de boas), salvo Hayden Christensen que se mostra completamente irregular durante o filme inteiro. A parte técnica deste terceiro episódio é irretocável e o longa encerra a saga com maestria, servindo como uma perfeita ponte que dá liga às duas trilogias.

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5 – Star Wars: Episódio IV – Uma Nova Esperança (1977). Nota: 9,0.

Considerado pela grande maioria dos cinéfilos como a Ficção Científica de Cultura Pop definitiva, “Uma Nova Esperança” pode ser encarado como um marco na história do Cinema por ter dado início a uma das mais bem sucedidas (tanto do ponto de vista comercial como artístico) franquias já realizadas até os dias de hoje. O longa conta com algumas falhas na construção de alguns poucos personagens e a estória de resgate adotada aqui é um pouco batida, mas os seus protagonistas são bastante cativantes e o roteiro os aborda de um modo que os torna ainda mais marcantes. As atuações de todo o elenco são mais do que satisfatórias e os atores possuem uma química fantástica entre si. O filme se enriquece ainda mais com a ótima direção de George Lucas e outros aspectos tais como: edição, trilha-sonora, direção de arte, figurino, efeitos sonoros, efeitos visuais e, é claro, suas seqüências de aventura, que são tensas e memoráveis na medida certa. Uma aventura épica indiscutivelmente digna de toda a badalação que possui.

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6 – Star Wars: Episódio V – O Império Contra-Ataca (1980). Nota: 9,0.

Abordando o mais carismático personagem de toda a saga de um modo demasiado aprofundado, “Star Wars – Episódio V – O Império Contra-Ataca” se mostra amplamente matreiro no desenvolvimento deste e, de quebra, cria o maior e mais importante vilão de toda a história do Cinema. Apresentando uma carga dramática bem superior ao filme anterior, este quinto episódio ainda ganha um importantíssimo destaque devido a uma revelação bombástica ocorrida no terceiro ato de sua trama. O desenvolvimento entre os personagens é perfeito, uma vez que este é realizado a partir da química existente entre dois ou mais deles, salvo, é claro, a química desnecessariamente infantil elaborada entre Han Solo e Leia Organa. As seqüências de aventura deixam um pouco a desejar comparadas ao filme anterior, mas são excelentes e tensas o bastante, analisando-as individualmente. O melhor filme de toda a saga.

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7 – Star Wars: Episódio VI – O Retorno de Jedi (1983). Nota: 8,0.

Apesar de ficar bem aquém aos outros dois episódios da trilogia, “O Retorno de Jedi” conta com um roteiro que se preocupa em amarrar, de maneira fascinante (salvo em um outro caso onde se mostra extremamente artificial ao fazê-lo), as pontas que os seus antecessores deixaram em aberto e desenvolve a química entre Luke Skywalker e Darth Vader de um modo épico. O imperador Cos Palpatine, que antes só nos era apresentado via hologramas, aparece em carne e osso neste episódio final e ganha uma abordagem digna de líder de Darth Vader. Os aspectos técnicos do filme são fantásticos, a direção de arte cria cenários inesquecíveis e os efeitos visuais são os melhores de toda a trilogia, além, é claro, de possibilitarem com que as lutas de sabre de luz sejam mais realistas e empolgantes que as dos filmes anteriores. O longa, no entanto, se revela falho em muitos de seus aspectos, sobretudo pelo início desnecessariamente longo, pelos alívios cômicos pífios e, principalmente, por não contar com seqüências de aventura realmente marcantes, como os episódios anteriores conseguiram fazer. Um ótimo filme, mas não há como negar que a saga “Star Wars” merecia um desfecho bem mais digno.

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8 – Star Wars – The Clone Wars (2008). Nota: 7,0.

Star Wars – The Clone Wars” é uma animação que conta com inúmeras falhas e furos em seu roteiro e se revela demasiadamente frágil se a analisarmos como um capítulo que serve de amálgama entre o segundo e o terceiro episódios. Contudo, analisando-a individualmente, a animação é bem feita e funciona com bastante eficácia se tomarmos esta apenas como uma obra descompromissada de entretenimento. Seus aspectos técnicos são muito satisfatórios, Dave Filoni realiza uma direção competente, a trilha-sonora, apesar de não se equiparar à de John Williams nem nos sonhos mais bizarros que o espectador possa ter, confere ainda mais ritmo às fascinantes e estonteantes seqüências de ação (estas que, de longe, são a maior qualidade do filme) e os personagens, apesar de conterem algumas falhas, são interessantes em sua maioria.

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