Amarcord – ***** de *****
Há muito tempo não assistia a Fellini e concluí: devo fazê-lo o quanto antes. Oras, o italiano é, talvez, o meu terceiro cineasta predileto (perdendo apenas para Kubrick, Godard e empatando, talvez, com Bergman), por que então não assisti-lo? Fiquei praticamente um ano e meio sem conferir o trabalho de um dos maiores mestre do Cinema italiano e a situação estava soando insustentável. Não poderia ficar sequer mais um único dia de minha vida tão afastado do lirismo “felliniano”. Não resisti, fui à locadora, encontrei o DVD na prateleira dos filmes de Arte, peguei-o com as duas mãos (mesmo sabendo que ninguém mais iria passar na minha frente para levar o filme para casa, afinal de contas, quem vai a uma locadora com o intento de assistir a Fellini?) e trouxe-o para casa. O resultado desta experiência? Leiam à crítica abaixo e comprovem por si mesmos.
Ficha Técnica:
Título Original: Amarcord.
Gênero: Comédia.
Tempo de Duração: 127 minutos.
Ano de Lançamento (Itália / França): 1973.
Países de Origem: Itália e França.
Direção: Federico Fellini.
Roteiro: Federico Fellini e Tonino Guerra.
Elenco: Armando Brancia (Aurelio Biondi), Pupella Maggio (Miranda Biondi), Bruno Zanin (Titta Biondi), Magali Noël (Gradisca), Ciccio Ingrassia (Teo), Nando Orfei (Pataca), Luigi Rossi (Advogado), Gianfilippo Carcano (Don Baravelli) e Josiane Tanzilli (Volpina).
Sinopse: Através dos olhos de Titta (Bruno Zanin), um garoto impressionável, o diretor dá uma olhada na vida familiar, religião, educação e política dos anos 30, quando o fascismo era a ordem dominante. Entre os personagens estão o pai e a mãe de Titta, que estão constantemente batalhando para viver, além de um padre que escuta confissões só para dar asas à sua imaginação anti-convencional.
Fonte Sinopse: Adoro Cinema
Amarcord – Trailer:
Crítica:
Como fã incondicional de Fellini e Bergman, não consigo me decidir entre um dos dois. Quem é melhor, o italiano ou o sueco? O bem humorado ou o depressivo? Cada qual tem o seu estilo próprio de abordar as questões existenciais vivenciadas por nós, meros mortais, mas quem realiza melhor o seu trabalho? Difícil dizer. Ambos convencem, e muito, em suas respectivas intenções.
Se Bergman nos faz refletir sobre as nossas existências em “Gritos e Sussurros”, Fellini o faz tão magistralmente quanto (ou talvez, de maneira até melhor) em “8 e ½”. Se Bergman critica a hipocrisia social em “Persona – Quando Duas Mulheres Pecam”, Fellini o faz tão magistralmente quanto (ou talvez, com um pouco menos de intensidade) em “A Doce Vida”.
Mas enfim, por que estou batendo tanto em cima de ambos os diretores? Simples, porque ambos nos remetem aos mesmos questionamentos, só que os dois encontram-se em polaridades estupidamente diferentes.
Se Bergman se mostra em crise existencial constante e nunca/raramente oferece solução/soluções para tal, Fellini já tem um pensamento mais positivo, e boa parte de suas obras são depreendidas com um final feliz (e em momento algum isso pode ser encarado negativamente, já que Fellini sabia, como poucos, criar finais felizes pouco/nada artificiais). Quiçá “Amarcord” seja o filme que melhor diferencie um dos maiores gênios (senão o maior) do Cinema italiano do maior gênio do Cinema sueco, e prove, de fato, que ambos realmente abordam assuntos muito parecidos, mas em polaridades amplamente diferentes.
Revelando-se, talvez, como o trabalho mais positivista dentre os demais exemplares “fellinianos”, ouso mencionar que “Amarcord” muito provavelmente seja uma ode que o cineasta almejou realizar sobre a concreta possibilidade de se encontrar a felicidade plena e absoluta nas coisas mais simples da vida. Não seria inverossímil de minha parte, portanto, mencionar também que, possivelmente, este seja o motivo pelo qual o filme não tenha uma grande trama por trás de si. Afinal de contas, o roteiro trata de pessoas simples, com cotidianos ainda mais simples. Veja o nosso próprio caso. Somos, na grande maioria das vezes, indivíduos que apenas passamos pela vida, sem vivenciar momentos excepcionais e marcantes a ponto de tornaram-se um filme. E isto é necessariamente ruim? Depende, tudo varia de acordo com a forma com a qual encaramos nossas vidas. Para quem sabe admirar a beleza na simplicidade, o cotidiano de uma reles cidadezinha no litoral da Itália pode ser um paraíso.
Mas “Amarcord” é também uma crítica à completa alienação. Uma condenação à hipocrisia social, tomando como base para tal um grupo de pessoas que viviam em meio a um sistema fascista e totalitarista, e que parecia aceitar o mesmo sem problemas. Ao mesmo tempo em que presenciamos um povo simples, humilde e satisfeito com a própria vida, tomamos ciência também de que estamos diante de um aglomerado de seres humanos alienados, conformistas e (por que não dizer?) ufanistas, que sentem orgulho de fazer parte de um sistema econômico e de um regime militar que os usa como meras ferramentas para o triunfo de uma pequena, mas dominante, minoria.
“Amarcord” nos propõe então o debate acerca de uma polêmica questão: o que é melhor? Viver humildemente e levar uma vida feliz, mesmo sendo gritantemente manipulado por uma minoria, ou abandonar todos os ideais conformistas que podemos ter e corrermos o risco de sermos repreendidos por esta mesma minoria (assim como um personagem que é torturado pelos fascistas logo após ser tachado de comunista)?
A produção, no entanto, não é somente um debate político-social-existencial. Fellini, por mais que negue com veemência, parece ter utilizado a sua câmera aqui com o intuito de realizar uma espécie de autobiografia (assim como o fez, e assumiu que o fez, em “8 e ½” – o meu ‘Fellini’ predileto e um de meus dez filmes preferidos) e o próprio título desta magnífica obra do Cinema italiano revela-se o grande alcaguete do cineasta, uma vez que “Amarcord” trata-se de uma gíria deveras utilizada na região onde Federico nasceu e significa justamente: “Me recordo”.
E é justamente quando emprega em sua narrativa um fantástico clima de recordação que o longa opta, com sapiência, por focar-se em uma cidadezinha no litoral da Itália, onde podemos nos deparar com os personagens mais peculiares e extravagantes o possível. Começamos com uma ninfomaníaca e vamos até uma mulher absurdamente voluptuosa cujo maior sonho é casar-se com um militar fascista, passando por uma enfermeira anã, um ambulante exageradamente excêntrico, um grupo de pessoas que trabalham durante a vida toda simplesmente para tentar sobreviver, e uma pequena confraria de jovens altamente frívolos que não pensam em outra coisa, se não sexo.
Falando nos jovens, talvez seja neles que Fellini tenha depositado a maior parte da carga autobiográfica do filme, espelhando-se em Titta para nos relatar as suas experiências com a família, a religião, a amizade, a política, o regime militar fascista, e, é claro, o sexo, bem como a aflição pela qual passamos antes, durante e depois da realização do mesmo. Afinal de contas, por mais fútil que possa ser, como podemos negar que o sexo marca, de fato, as nossas vidas?
Mas e quanto ao diretor Fellini? O gênio Fellini? Como ele se sai? Por trás das câmeras, o italiano dá o tom minuciosamente correto à obra. Ele a orquestra como se fosse, de fato, um maestro. Sabe-se-lá como o cineasta consegue tornar possivelmente real um filme com um número considerável de figuras excêntricas. Tanto que, mesmo em meio à excessiva carga fantasiosa da trama (afinal de contas, trata-se de um filme de lembranças, e quem não conta com uma carga fortemente fantásticata com uma carga fortemente fanttaa (afinal de contas, trata-se de um filme de lembranças, e quem nm que is conformistas o embutida em suas recordações?), nos sentimos inexplicavelmente familiarizados com a mesma, tornando-se impossível não nos identificarmos com a maior parte do filme.
O cineasta destaca-se também no que se refere à concepção de cenas clássicas. E digo clássicas, pois são atemporais, sendo que poderiam adquirir tal rótulo a partir do momento em que foram exibidas nos cinemas do mundo todo. Como não reconhecer de imediato que sequências como a dos jovens se masturbando no carro, a dos adolescentes dançando em meio a uma neblina, a da nevasca cobrindo a cidade no final do filme transformando-a em uma das mais belas paisagens já vistas na história do Cinema, o casamento que conclui a obra e, principalmente, o passeio de barcos tradicional que se encerra com a passagem do Transatlântico Rex, entre muitas outras, irão marcar o Cinema durante muitos e muito anos?
Realizando uma autobiografia não assumida de sua infância, Fellini faz de “Amarcord” um estupendo debate existencial explicitando dois pontos exacerbadamente diferentes: a possibilidade de se encontrar a felicidade nas coisas mais simples da vida e, ao mesmo tempo, a impossibilidade de se viver tranquilamente perante a um ideal extremamente conformista, que acaba permitindo com que sistemas totalitários, bem como o fascismo, se apoderem de nós, sem nem ao menos nos importarmos com isso. O clima de recordação embutido no roteiro nos soa extremamente familiar e nos cativamos imensamente com os jovens pervertidos sexuais que, deixando a hipocrisia de lado, podem ser espelhados em qualquer um de nós.
O longa talvez falhe apenas no senso de humor excessiva e desnecessariamente pastelão inserido em seu início (e juro que pensei estar assistindo a um “Porky’s” politizado durante alguns momentos), mas nada que comprometa este longa que, assim como “O Poderoso Chefão” (alguma vez já disse que este é meu filme predileto?), revela-se muito mais do que um excelente filme; “Amarcord” mostra-se, na verdade, uma junção de várias cenas clássicas que são projetadas na tela ao longo de, aproximadamente, 120 minutos, e o que é melhor, sob a magistral trilha-sonora composta por Nino Rota (assim como acontecera também em “O Poderoso Chefão”), que parece ter vida própria (e não se surpreenda caso você passe um mês inteiro assoviando-a incansavelmente) e casa-se magistralmente com as maravilhosas imagens que perambulam pela tela.
Avaliação Final: 9,0 na escala de 10,0.
Rocco e Seus Irmãos – ***** de *****
Um pequeno texto que havia escrito em maio/2008,quando vi o filme:
Rocco e Seus Irmãos (1960,de Luchino Visconti)
Visconti agora foi elevado ao nível gênio,terceira obra dele que vejo e uma sempre melhor que as outras, esqueça ‘O Leopardo’ a obra-prima dele é esta:
A jornada de uma família que era feliz e não sabia e ficou infeliz sabendo disso.Visconti crítica a hipócrisia em família,que tenta colocar belos porta-retratos paea tamparem as rachaduras de sua parede,e as rachaduras desse filme aparecem de forma claraOs cinco irmãos que vão aos poucos tomando destinos diferentes,mas a ação de cada um ainda influência na reação do outro e é claro da figura materna que eles tentam proteger.Inveja,saudades,amor…todos os sentimentos que os envolve,eles se amam ou tentam se amar,junto a isso,Visconti ainda traça o perfil indivudaul de cada um e coloca caracteristicas bem particulares para eles.As coisas só se agrava quando Rocco se apaixona por Nádia,a ex-ficante de seu irmão mais velho Simone,era o que precisava para a família se abalar de vezCenas marcantes estão presentes nessa obra-prima,alguymas mostrando a verdadeira felicidade escondida por trás de uma fantasia infeliz,que é logo no início na seqüência que neva e eles proucuram emprego,cenas fortes como o estupro de Nádia,a briga de rua entre Rocco e Simone e o assassinato.
Milão é fria,assim como as relções em família pouco-a-pouco se transformam.
Simone entra para a lista dos personagens mais desprezíveis que o cinema já pôde fazer,e fica lá,bem ao lado de figuras como Johnny Friendy,Charle Foster Kane,Fred C. Dobbs,enfermeira Ratched ou Mr. Potter.
Rocco e Seus Irmãos – **** de *****
Título Original: Rocco e i Soui Fratelli.
Gênero: Drama.
Tempo de Duração: 177 minutos.
Ano de Lançamento: 1960.
País de Origem: Itália / França.
Direção: Luchino Visconti.
Roteiro: Luchino Visconti, Suso Cecchi d’Amico, Pasquale Festa Campanile e Vasco Pratolini.
Elenco: Alain Delon (Rocco Parondi), Renato Salvatori (Simone Parondi), Annie Giradot (Nadia), Katina Paxinou (Rosaria Parondi), Spiros Focás (Vicenzo Parondi), Roger Hanin (Morini), Max Cartier (Ciro Parondi), Claudia Mori (Funcionária da Lavanderia), Alessandra Panaro (Noiva de Ciro), Corrado Pani (Ivo), Rocco Vidolazzi (Luca Parondi), Paolo Stoppa (Cecchi), Suzy Delair (Luisa), Nino Castelnuovo (Nino Rossi), Enzo Fiermonte (Boxeador), Renato Terra (Alfredo, irmão de Ginetta) e Claudia Cardinalle (Ginetta).
Sinopse: Com o propósito de prosperar na vida, Rosaria Parondi (Katina Paxinou) muda-se da bela Sicília para a fria, mas industrializada, Milão, uma vez que Vicenzo (Spiros Focás), seu filho mais velho, o fez e obteve um êxito considerável. Juntos dela migram também os seus demais filhos: Simone (Renato Salvatori), Rocco (Alain Delon), Ciro (Max Cartier) e Luca (Rocco Vidolazzi). Simone logo arruma um emprego como boxeador e, após uma série de relevantes vitórias, torna-se a mais nova promessa do boxe milanês. O sucesso de Simone, no entanto, é interrompido quando Nadia (Annie Giradot), uma jovem e problemática prostituta, entra em cena e o rapaz se apaixona por ela. Ambos vivem um caso de amor sem compromissos, até que Nadia conhece o sensível e sonhador Rocco e apaixona-se por ele, colocando os dois irmãos em uma posição extremamente delicada.
Rocco e i Soui Fratelli – Trailer:
Crítica:
Assistir a “Rocco e Seus Irmãos” é uma experiência semelhante a ler uma obra literária assinada por William Sheakspeare, haja visto que, em ambas as situações, você ficará diante de um drama devastador, cujo ingrediente principal vem a ser um caso de amor mal resolvido.
A fim de nos apresentar aos seus personagens principais, Visconti emprega aqui a mesma técnica que Sergio Leone viria a adotar em 1.966, ao dirigir a sua obra-prima: “Três Homens em Conflito”. Trata-se da inserção de legendas no canto inferior central da tela, indicando os nomes (no caso do western: pseudônimos) de cada uma de suas figuras dramáticas sempre que o roteiro pretendesse tecer uma abordagem sobre as mesmas. O curioso, no entanto, é constatarmos que a figura dramática mais inerente à trama (o que não quer dizer que seja necessariamente a mais importante) nem ao menos tem o seu nome mencionado nas tais legendas. Talvez Visconti tenha feito isso propositadamente, uma vez que a personagem trata-se de uma mera coadjuvante no que diz respeito ao destino de todos os irmãos, algo que faz com que ela não assuma a condição de protagonista em nenhuma das sub-tramas, mesmo conferindo vital importância a estas.
Mas afinal de contas, quem é a tal personagem a qual tanto mencionei no parágrafo acima e nem ao menos citei o seu nome? Estou me referindo à ambiciosa e tempestiva Nadia. O estudo que o filme nos permite realizar sobre o modo como a autodestruição da garota está mutuamente ligada à desagregação dos membros da família Parondi é maravilhoso. Nadia é um agente fragmentador de uma família que, antes de conhecê-la, permanecia fortemente unida, mas depois de um reles incidente onde, involuntariamente, manteve contato com a moça pela primeira vez, passou a entrar em profunda perdição e decadência.
Nadia passa a experimentar também o mesmo amargo e indigerível gosto da perdição e decadência sempre que entra em contato com dois membros da família Parondi em especial: Rocco e Simone. O segundo trata-se de um bonachão cobiçoso, alguém que se vê solidamente amarrado ao amor que Nadia pode lhe oferecer, e para que jamais se distancie de tal ternura, Simone está disposto a tudo.
Rocco, por sua vez, passa a ser a salvação desta, o apoio do qual ela precisa para tornar-se uma mulher decente e largar o passado para trás. É no jovem rapaz que Nadia descobre o amor verdadeiro, e há uma forte recíproca em tal sentimento. Mas Rocco ama outra pessoa além de Nadia. Ama o irmão Simone e sacrifica-se em prol deste, por saber de toda a paixão que ele nutre pela garota, uma paixão doentia, uma paixão incontrolável e incurável.
E é neste desestruturado, desequilibrado, irregular, e impetuoso triângulo amoroso que o filme ganha toda a sua força e nos mostra o quão uma paixão doentia de tal natureza pode se mostrar capaz de destruir a vida de uma pessoa e dos indivíduos que com ela convivam adjacentemente. Nos vemos então diante de uma tragédia. Uma tragédia que nos remete demasiadamente às tragédias gregas, às tragédias sheakspearianas, e até mesmo a muitas tragédias reais que passamos a ter conhecimento diariamente.
Mesmo com um tema tão brilhante a ser abordado pelo roteiro, “Rocco e Seus Irmãos” não teria essa força toda se não fosse pelo talentoso elenco, sobretudo Annie Girardot, Alain Delon e, principalmente, Renato Salvatori, que encarna com uma maestria assombrosa o personagem de maior carga dramática do filme: o impulsivo Simone. A propósito, juro que, enquanto assistia ao filme em questão, não consegui desassociar a atuação de Salvatori à de Marlon Brando no excelente “Uma Rua Chamada Pecado” (e não digo isso me embasando nos personagens encarnados por ambos, mas sim nas atuações em si).
Visconti mostra também que não é apenas um excelente diretor de elenco. Com a sua câmera ele confere à obra toda a sensibilidade da qual a mesma necessita para funcionar corretamente bem, principalmente quando realiza um close nos rostos de seus atores e expressa todos os sentimentos destes. E é incrível notarmos como o mesmo consegue realizar de forma tão natural uma rápida transição emotiva entre os seus personagens, alternando magistralmente entre alegria e tristeza, celebração e tragédia, tudo em uma única cena (refiro-me aqui à sequência em que a família comemora uma importante vitória de Rocco e, poucos minutos depois, tal solenidade se transforma em tragédia, graças à inesperada aparição de Simone).
Mas o Visconti que se revela capaz de retratar naturalmente uma mudança de humor tão radical e rápida em seus personagens, é o mesmo Visconti que se mostra extremamente ineficaz ao não conseguir evitar o excessivo dramalhão que desanda em muitas cenas da obra, inclusive na supracitada sequência da celebração em família. O derramamento de lágrimas que surge próximo ao final desta cena (no início da mesma, quando Simone surge repentinamente, a tristeza estampada nos rostos de seus protagonistas caia como uma “luva” nas “mãos” do roteiro e tudo soava de maneira extremamente natural, mas com o desenrolar da cena Visconti não consegue se conter e cai em um dramalhão imperdoável) é típico de uma novela mexicana, destas produzidas pela Televisa S/A.
E não bastasse a pieguice gradativa inserida em algumas partes do filme, este ainda comete o equivoco de se estender muito além do necessário, proporcionando excessiva importância aos demais irmãos, sendo que apenas dois deles realmente nos interessam: Rocco e Simone. Para que esta produção italiana neo-realista soasse mais dinâmica e conseguisse nos transmitir a sua maravilhosa mensagem de modo mais consistente, era imprescindível que a trama tivesse alguns minutos a menos de projeção e dirigi-se o seu foco de modo ainda mais concreto no triângulo amoroso, que é o que realmente impulsiona a produção. De uma forma ou de outra, estas são apenas pequeninas falhas contidas em uma obra cinematográfica quase perfeita.
Avaliação Final: 8,5 na escala de 10,0.
Random Posts
Nuvem de tags
Categorias
- "Meu" Oscar® 2009
- 007
- 007 – Quantum of Solace
- 13 de janeiro de 2009
- 13 de março de 2009
- 22525482
- A Ameaça Fatansma
- A Bruma da Incerteza
- A Duquesa
- A Lista de Schindler
- A Múmia
- A Múmia III
- A Múmia: Tumba do Imperador Dragão
- A Primeira Noite de um Homem
- A Regra do Jogo
- A Troca
- A Vingança dos Sith
- Aaron Seltzer
- Ação
- Abby Kohn
- Acossado
- Adrien Borel
- Ahney Her
- Akira Kurosawa
- Akiva Goldsman
- Al Pacino
- Alain Delon
- Alec Baldwin
- Alec Coppel
- Alec Guinness
- Aleksandr Antonov
- Alex Kurtzman
- Alex Proyas
- Alex Tse
- Alexis Zagerman
- Alfred Abel
- Alfred Gough
- Alfred Hitchcock
- Alfred Molina
- Amarcord
- Amigos Amigos Mulheres à Parte
- Amy Adams
- Anders Thomas Jensen
- Andrew Adamson
- Andrew Stanton
- Andrzej Chyra
- Andrzej Wajda
- Andy Wachowski
- Angelina Jolie
- angels e demons
- Animação
- anjos e demônios
- Anne Bancroft. Katharine Ross
- Anne Gautier
- Anne Hathaway
- Annie Allix
- Annie Girardot
- Anthony Quinn
- Appaloosa
- Appaloosa – A Cidade Sem Lei
- Ari Folman
- Armando Brancia
- Artes Marciais
- Artur Zmijewski
- As Crônicas de Nárnia
- As Duas Faces da Lei
- Ashley Eckstein
- Ataque dos Clones
- Austrália
- Aventura
- À Bout de Souffle
- Às 4 da Manhã
- Épico
- Üç Maymun
- Bafta
- Barbara Bel Geddes
- Batman
- Batman Begins
- Baz Lurhmann
- Beau Thorne
- Bee Vang
- Ben Kingsley
- Ben Stiller
- Bengt Ekerot
- Benicio Del Toro
- Beverly D’Angelo
- Bezerra de Menezes – O Diário de um Espírito
- Bibi Andersson
- Bill Hader
- Billy Crudup
- Biografia
- Boa Noite e Boa Sorte
- Bolt
- Brad Pith
- Brady Corbet
- Brendan Fraser
- Brendan Gleeson
- Brigitte Helm
- Bronenosets Potyomkin
- Bruce Greenwood
- Bruno Zanin
- Bryan Singer
- Buck Henry
- Busca Implacável
- Byron Howardm
- C.S. Lewis
- Caio Blat
- Calder Willingham
- Carl Foreman
- Carlos Vereza
- Carrie Fisher
- Casino
- Cassino
- Cate Blanchett
- Catherine Keener
- Cena de Cinema
- Chandler Canterbury
- Changeling
- Charlie Kaufman
- Charlie McDermott
- Charlize Theron
- Che – O Argentino
- Che – Part One
- Chris Morgan
- Chris O'Donnell
- Chris Pine
- Chris Williams
- Christian Bale
- Christina Ricci
- Christopher Carley
- Christopher Mintz-Plasse
- Ciclo Completo
- Cinebiografia
- Cinema Alemão
- Cinema em Casa
- Cinema Espanhol
- Cinema Expressionista
- Cinema Francês
- Cinema Inglês
- Cinema Israelense
- Cinema Italiano
- Cinema Japonês
- Cinema Mudo
- Cinema Nacional
- Cinema Polonês
- Cinema Russo
- Cinema Soviético
- Cinema Sueco
- Cinema Turco
- Claude Laydu
- Clayton Frohman
- Clint Eastwood
- Clive Owen
- Colin Farrell
- Comédia
- Comédia Romântica
- Comentários Pós-Oscar
- Conrad Vernon
- Courtney Hunt
- Crítica
- Cristopher Nolan
- Cyril Cusack
- D. W. Griffith
- Dadaísmo
- Dan Aykroyd
- Dan Fogelman
- Danai Jekesai Gurira
- Dane Cook
- Daniel Craig
- Daniel Day-Lewis
- Daniel Esteves de Barros
- Danny Boyle
- Darren Aronofsky
- Dave Filoni
- David Benioff
- David Fincher
- David Hare
- David Hayter
- david koepp
- David Kross
- David Lean
- David Prowse
- David Scarpa
- David Strathairn
- Dúvida
- De Volta à Ativa
- Debra Winger
- Defiance
- Demián Bichir
- Det Sjunde Inseglet
- Dev Patel
- Devon Gearhart
- Diário de um Pároco de Aldeia
- Diretores
- Disaster Movie
- Disney
- Documentário
- Doubt
- Doug Jones
- Drama
- Dror Harazi
- Dustin Hoffman
- Dustin Lance Black
- Ebru Ceylan
- Ed Harris
- Eddie Marsan
- Edmund H. North
- Edward Norton
- Edward Zwick
- Edwin S. Porter
- Ele Não Está Tão Afim de Você
- Ele Vem Aí
- Elisabeth Banks
- Elizabeth – A Era de Ouro
- Elmo Williams
- Emile Hirsch
- Era Pré-Griffith
- Era Uma Vez na América
- Ercan Kesal
- Eric Bana
- Eric Roth
- Ethan Coen
- Evan Goldberg
- Evan Rachel Wood
- Ewan McGregor
- Fahrenheit 451
- Falta do Que Fazer
- Fantasia
- Fast e Furious
- Federico Fellini
- Feliz 2.009
- Feliz Ano Novo
- Ferran Terraza
- Festival de Cannes
- Festival de Cannes 2009
- Ficção Científica
- Filmes Assistidos em 2008
- Filmes de Estréia
- Filmes de Estréia – 06/03/2009
- Filmes de estréia Sexta-Feira 03 de abril de 2009
- Filmes de estréia Sexta-Feira 08 de abril de 2009
- Filmes de estréia sexta-feira 27 de março de 2009
- Fim de Semana Especial
- Fim de Semana Especial – Jean Renoir
- Fim dos Tempos
- Foi Apenas um Sonho
- Framboesa de Ouro
- Framboesa de Ouro 2009
- Framboesa de Ouro 2009 – Comentários Sobre a "Premiação" (Gargalhadas)
- Framboesa de Ouro 2009 – Vencedores
- François Truffaut
- Frank Darabont
- Frank Langella
- Fred Zimmermann
- Freida Pinto
- Fritz Lang
- Frost/Nixon
- Frozen River
- Funny Games
- G.Thang
- Gael García Bernal
- Gangster
- Gary Cooper
- Gary Oldman
- Gavin Hood
- Gavin O'Connor
- Geoffrey Rush
- George Clooney
- George Lucas
- George MacKay
- George Méliès
- Gianni di Gregório
- Ginnifer Goodwin
- Glauber Filho
- Glória Feita de Sangue
- Glenn Berger
- Globo de Ouro 2009
- Gomorra
- Good Night and Good Luck
- Grace Kelly
- Gran Torino
- Grant Heslov
- Greg Mottola
- Grigori Aleksandrov
- Gritos e Sussurros
- Guerra
- Guerra nas Estrelas
- Guilhermo del Toro
- Gunnar Björnstrand
- Gus Van Sant
- Gustav Fröhlich
- Gwyneth Paltrow
- H. G. Wells
- Haaz Sleiman
- Hair
- Hancock
- Hans Zimmer
- Happy-Go-Lucky
- Harriet Andersson
- Harrison Ford
- Harry Baes
- Hatice Aslan
- Hayden Christensen
- He's Just Not That Into You
- Heath Ledger
- Hellboy
- Hellboy II
- Hellboy II – O Exército Dourado
- Hellboy II – The Golden Army
- Henri Serre
- Henry Gilroy
- Hiam Abbass
- Hideo Oguni
- High Noon
- Homem de Ferro
- Horror
- How to Lose Friends and Alienate People
- Howard Deutch
- HQ
- Hugh Jackman
- Humphrey Bogart
- In Bruges
- Indiana Jones
- Indicados ao Oscar 2009
- Infantil
- Ingmar Bergman
- Ingrid Thulin
- Irmãos Lumière
- J. J. Abrams
- J. Michael Straczynski
- Jack Black
- Jackie Chan
- Jackie Earle Haley
- James Bond
- James Mangold
- James Marsh
- James McAvoy
- James Newton Howard
- James Stewart
- James Woods
- Jamie Bell
- Janela Indiscreta
- Jason Bateman
- Jason Biggs
- Jason Friedberg
- Jason Mewes
- Jaume Balagueró
- Javier Barden
- Je Vous Salue Marie
- Jean Gruault
- Jean Renoir
- Jean Riveyre
- Jean Seberg
- Jean-Louis Richard
- Jean-Luc Godard
- Jean-Paul Belmondo
- Jeanne Moreau
- Jeff Bridges
- Jeffrey Dean Morgan
- Jeffrey Hatcher
- Jeffrey Wright
- Jennifer Connelly
- Jenny Lumet
- Jeremy Irons
- Jet Li
- Jim Broadbent
- Jim Moore
- Joe Carnahan
- Joe Pimentel
- Johan Leysen
- John Ford
- John Hurt
- John Huston
- John Leguizamo
- John Malkovich
- John Moore
- John Patrick Shanley
- John Rhys-Davies
- John Savage
- John Stevenson
- John Travolta
- John Wayne
- John Willians
- Jon Avnet
- Jon Favreau
- Jon Voight
- Jonah Hill
- Jonathan Aibel
- Jonathan Demme
- Jonathan Hales
- Jordan Cahan
- Jordana Brewster
- Jose Rivera
- Josh Brolin
- Journal d'un Curé de Campagne
- Judi Dench
- Jules Vernes
- Julian Schnabel
- Julie Christie
- Juliette Binoche
- Justin Haythe
- Justin Lin
- Justin Long
- Justin Theroux
- Karen Allen
- Kari Sylwan
- Kate Capshaw
- Kate Hudson
- Kate Winslet
- Katyn
- Keanu Reeves
- Keira Knightley
- Ken Kwapis
- Kevin Bacon
- Kevin Smith
- Kim Novak
- Kirk Douglas
- Kirsten Dunst
- Knowing
- Kung Fu Panda
- La règle du jeu
- Lara Robinson
- Larry Wachowski
- Laurie Holden
- Lavoura Arcaica
- Lawrence da Arábia
- Le Scaphandre et le Papillon
- Leandro Medeiros
- Leonard Nimoy
- Leonardo DiCaprio
- Liam Neeson
- Liev Schreiber
- Lista
- Liv Ullmann
- Louis Aimée Augustin
- Loveleen Tandan
- Luchini Visconti
- Luchino Visconti
- Luis Berdejo
- Luis Buñuel
- Luiz Fernando Carvalho
- M. Night Shyamalan
- Magali Noël
- Maggie Grace
- Maja Ostaszewska
- Malcolm McDowell
- Man on Wire
- Manuela Velasco
- Marc Forster
- Marcia Gay Harden
- Maria Bello
- Marisa Tomei
- Mark Hamill
- Mark Osborne
- Mark Wahlberg
- Mark Walton
- Martin McDonagh
- Martin Scorsese
- Marvel Entertainment
- Mary Astor
- Massimo Gaudioso
- Matar ou Morrer
- Matéria
- Mathieu Amalric
- Matt Lanter
- Matteo Garrone
- Matthew Macfayden
- Maurizio Braucci
- Max Payne
- Max Von Sydow
- Maya Forbes
- Máfia
- Melissa Leo
- Meryl Streep
- Metropolis
- Meu Nome Não é Jhonny
- Michael Cane
- Michael Cera
- Michael Haneke
- Michael Mann
- Michael Pitt
- Michael Rennie
- Michael Shannon
- Michael Sheen
- Michael Wilson
- Mickey Rourke
- Mike Leigh
- Mike Nichols
- Miles Millar
- Miley Cyrus
- Milk
- Milk – A Voz da Igualdade
- Milos Forman
- Mini-Crítica
- Missão: Watchmen – O Filme
- Missão: Watchmen – O Filme – Episódio Final – Tomada # 9.517
- Misty Upham
- Monsters vs Aliens
- Monstros vs Alienígenas
- Monty Python – O Sentido da Vida
- Monty Python – The Meaning of Life
- Morgan Freeman
- Musical
- My Best Friend's Girl
- Myriem Roussel
- Na Mira do Chefe
- Na Natureza Selvagem
- Nano-Crítica
- Naomi Watts
- Natalie Portman
- Nelly Furtado
- Nick Nolte
- Nick Schenk
- Nicolas Cage
- Nicole Kidman
- Nina Agadzhanova
- No Tempo das Diligências
- Noir
- Nouvelle Vague
- Nuri Bilge Ceylan
- O Cadáver e o Efêmero Peregrino
- O Casamento de Rachel
- O Cavaleiro das Trevas
- O Curioso Caso de Benjamin Button
- O Deleite dos Egoístas
- O Dia em que a Terra Parou
- O Encouraçado Potenkim
- O Equilibrista
- O Escafandro e a Borboleta
- O Falcão Maltês
- O Império Contra – Ataca
- O Leitor
- O Lutador
- O Nevoeiro
- O Procurado
- O Retorno de Jedi
- O Sétimo Selo
- O Sonho de Cassandra
- O Visitante
- Olga Kurylenko
- Omar Shariff
- Operação Valquíria
- Os Indomáveis
- Os Sete Samurais
- Oscar
- Oscar 2008
- Oscar 2009
- Oscar 2009 – Chutômetro
- Oscar 2009 – Chutômetro – Parte Final
- Oscar 2009 – Chutômetro – Parte II
- Oscar 2009 – Comentários Sobre a Cerimônia
- Oscar 2009 – Comentários Sobre a Premiação
- Oscar 2009 – Indignações
- Oscar 2009 – Indignações – Parte 1
- Oscar 2009 – Palpites
- Oscar 2009 – Melhores Curtas de Animação
- Oskar Werner
- Pablo Rosso
- Paco Plaza
- Pagando Bem Que Mal Tem?
- Palma de Ouro
- Palma de Ouro 2009
- Palpites Finais para o Oscar 2008
- Parabéns a Vocês
- Paths of Glory
- Patrick Wilson
- Paul Haggis
- Paul Thomas Anderson
- Paul Walker
- Penolope Cruz
- Persepolis
- Peter Berg
- Peter Buchman
- Peter Morgan
- Peter O'Toole
- Peter Straughan
- Philip Seymour Hoffman
- Philippe Petit
- Pierre Batchef
- Pierre Morel
- Pixar
- Poema
- Policial
- Possíveis Concorrentes ao Oscar 2009
- Postado por Daniel Esteves de Barros
- Postado por Radamés Marques
- Postado por Ricardo Bianchetti
- Presságio
- Presságio e Ele Não Está Tão Afim de Você – Prévias
- Projeto de Trabalho para 2009
- Przemyslaw Nowakowski
- Pupella Maggio
- Quem Quer Ser um Milionário?
- Rachel Getting Married
- Rajendranath Zutshi
- Ralph Fiennes
- Rashomon
- Raul Cortez
- Ray Bradbury
- Ray Winstone
- Rear Window
- Rebecca Hall
- Refilmagem
- Relíquia Macabra
- Renato Salvatori
- Renée Zellweger
- Revolutionary Road
- Richard Flanagan
- Richard Jenkins
- Rifat Sungar
- Righteous Kill
- Rio Congelado
- Rob Cohen
- Rob Letterman
- Robert B. Weide
- Robert Bolt
- Robert Bresson
- Robert D. Siegel
- Robert DeNiro
- Robert Downey Jr.
- Robert Knott
- Robert Mark Kamen
- Robert Wise
- Roberto Orci
- Roberto Saviano
- Robin Swicord
- Rocco e Seus Irmãos
- Rocco i Suoi Fratelli
- Rodrigo de la Serna
- Rodrigo Santoro
- Romance
- Ron Ben-Yishai
- Ron Howard
- Ron Perlman
- Ronald Harwood
- Rosemarie DeWitt
- Russel Crowe
- Russel Gerwitz
- Ryan Reynolds
- Ryne Douglas Pearson
- Sadie Goldstein
- Saldo da Aposta dos Indicados ao Oscar 2009
- Sally Hawkins
- Salvador Dali
- Salvatore Abruzzese
- Sam Mendes
- Samuel A. Taylor
- Samuel L. Jackson
- Sangue Negro
- Saul Dibb
- Sátira
- Scarllet Johanson
- Scarllett Johanson
- Scott Derrickson
- Scott Murphy
- Seamon Beaufoy
- Sean Connery
- Sean Penn
- Seguros Permanentes Crimson
- Selma Blair
- Selton Mello
- Sergei Eisenstein
- Sergio Leone
- Sessão Nostalgia
- Seth Rogen
- Sexta-Feira
- Shekar Khapur
- Shicinin No Samurai
- Shinob Hashimoto
- Sigourney Weaver
- Simon Pegg
- Simone Spoladore
- Simonne Mareuil
- Simplesmente Feliz
- Sinédoque Nova York
- Slumdog Millionaire
- Speed Racer
- Stanley Kubrick
- Star Trek
- Star Wars
- stellan skarsgard
- Stephen Daldry
- Stephen King
- Steven Melching
- Steven Soderbergh
- Steven Spielberg
- Steven Zaillian
- Stiles White
- Stuart Beattie
- Stuart Hazeldine
- Super-Herói
- Super-Heróis
- Super-Heróis: A Liga da Injustiça
- Superbad
- Superbad – É Hoje
- Surrealismo
- Susan Sarandon
- Susana Lanteri
- Susie Essman
- Suspense
- Sven Nykvist
- Sydney Greenstreet
- Synecdoche New York
- Takashi Shimura
- Terence Stamp
- Terror
- Terry Gilliam
- The Clone Wars
- The Crimson Permanent Assurance
- The Curious Case of Benjamin Button
- The Dark Knight
- The Day the Earth Stood Still
- The Duchess
- The Graduate
- The Maltese Falcon
- The Mist
- The Mummy: Tomb of the Dragon Emperor
- The Reader
- The Schindler's List
- The Visitor
- The Wrestler
- Thea von Harbou
- Thelma Ritter
- Thierry Rode
- Thomas Edison
- Thomas Jane
- Thomas Kretschmann
- Thomas McCarthy
- Thriller
- Tilda Swinton
- Tim Roth
- Tom Cruise
- tom hanks
- Tom Helmore
- Tom Hollander
- Tom Wilkinson
- Tonino Guerra
- Top
- Top 10
- Toshirô Mifune
- Transformers
- Três Macacos
- Treat Williams
- Tropic Thunder
- Trovão Tropical
- Ugo Chiti
- Um Ato de Liberdade
- Um Corpo Que Cai
- Um Louco Apaixonado
- Uma Ligeira Pausa
- Uma Nova Esperança
- Uma Pequena Satisfatação ao Leitor
- Uncategorized
- Vals Im Bashir
- Valsa Com Bashir
- Vanessa Minnillo
- Vôo Noturno
- Velozes e Furiosos
- Velozes e Furiosos 4
- Vencedores – Bafta 2009
- Vencedores – Globo de Ouro 2009
- Vertigo
- Viagem à Lua
- Vicky Cristina Barcelona
- Viggo Mortensen
- Vin Diesel
- Viola Davis
- Violência Gratuita
- Viskningar Och Rop
- Vladimir Barsky
- Wagner
- Wall-E
- Wallace Wolodarsky
- Walter Salles
- Waltz With Bashir
- Wanted
- Watchmen
- Western
- Will Smith
- William Dickson
- William Hurt
- Wladyslaw Pasikowski
- Woody Allen
- X-Men Origens: Wolverine
- X-Men Origins: Wolverine
- Xander Berkeley
- Yavuz Bingol
- Yojimbo
- Zachary Quinto
- Zack e Miri Make a Porno
- Zack Snyder
- Zooey Deschanel
- [ • REC ]