Arquivo

Archive for the ‘Mathieu Amalric’ Category

O Escafandro e a Borboleta – ***** de *****

novembro 24, 2008 Deixe um comentário

Há alguns filmes que mexem conosco de uma forma, digamos, pessoal. Este “O Escafandro e a Borboleta”, por exemplo, me remeteu a uma lembrança bem parecida com a experiência passada pelo protagonista: as reflexões deste durante o seu período de internação hospitalar. Não, o meu caso nem passou perto dos problemas que Jean-Dominique Bauby teve de enfrentar, mas a semana em que fiquei internado no hospital serviu, ao menos, para que eu pudesse repensar a minha vida e dar mais valor a mesma, assim como o personagem de Mathieu Amalric o faz neste longa. Tendo em vista isso, foi impossível eu não criar uma relação pessoal com a obra magistralmente dirigida por Julian Schnabel.

Ficha Técnica:
Título Original: Le Scaphandre et le Papillon
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 112 minutos
Ano de Lançamento (França / EUA): 2007
Site Oficial: http://www.lescaphandre-lefilm.com/
Estúdio: Pathé Renn Productions / France 3 Cinéma / Canal+ / Région Nord-Pas-de-Calais / The Kennedy/Marshall Company / C.R.R.A.V. Nord Pas de Calais / Ciné Cinémas / Banque Populaire Images 7
Distribuição: Miramax Films / Europa Filmes
Direção: Julian Schnabel
Roteiro: Ronald Harwood, baseado em livro de Jean-Dominique Bauby
Produção: Kathleen Kennedy e Jon Kilik
Música: Paul Cantelon
Fotografia: Janusz Kaminski
Desenho de Produção: Michel Eric e Laurent Ott
Figurino: Olivier Bériot
Edição: Juliette Welfling
Elenco: Mathieu Amalric (Jean-Dominique Bauby), Emmanuelle Seigner (Céline Desmoulins), Marie-Josée Croze (Henriette Durand), Anne Consigny (Claude), Patrick Chesnais (Dr. Lepage), Niels Arestrup (Roussin), Olatz Lopez Garmendia (Marie Lopez), Jean-Pierre Cassel (Lucien / Vendeur Lourdes), Marina Hands (Joséphine), Max von Sydow (Papinou), Isaach De Bankolé (Laurent), Emma de Caunes (Imperatriz Eugénie), Jean-Philippe Écoffrey (Dr. Mercier), Nicolas Le Riche (Nijinski), Lenny Kravitz (Lenny Kravitz) e Michael Wincott (Michael Wincott).

Sinopse: Baseado em fatos reais, “O Escafandro e a Borboleta” narra a vida de Jean-Dominique Bauby (Mathieu Amalric), editor da revista francesa Elle, após este sofrer um derrame cerebral e, conseqüentemente, ter todos os músculos de seu corpo paralisados, salvo os músculos que movimentam o olho esquerdo. Jean-Do (como é chamado intimamente) aproveita o tempo em que se encontra internado no hospital para refletir sobre a sua vida e logo que aprende a se comunicar “piscando letras do alfabeto” decide escrever um livro, com a ajuda de uma enfermeira, narrando esta terrível passagem de sua vida.
Le Scaphandre et le Papillon – Trailer:

Crítica:

Desde que dei início à redação de críticas de Cinema (no intróito de 2.006), sempre mantive o conveniente costume de avaliar um filme (seja ele qual for) do ponto de vista artístico. Por este motivo, talvez, tenham me perguntado em um determinado dia qual seria a minha definição sobre Arte. Confesso ter ficado sem resposta exata a tal pergunta, mas subjetivamente respondi que Arte era a ferramenta com a qual um artista poderia demonstrar um sentimento seu tomando por base o mundo em que vive.

E é justamente isso o que Julian Schnabel realiza neste “O Escafandro e a Borboleta”, uma obra-prima deveras sensorial, capaz de captar com maestria os sentimentos de solidão, angústia, vazio, depressão e medo de um homem que, após sofrer um fortíssimo derrame cerebral, se depara com os movimentos do corpo todos paralisados, salvo os movimentos de seu olho esquerdo, que possibilitam com que este possa se comunicar com as demais pessoas apenas “piscando letras do alfabeto”. Em outras palavras, Schnabel cria aqui uma verdadeira obra-de-arte.

Realizando um casamento perfeito entre direção e fotografia, Julian Schnabel e Janusz Kaminski (respectivamente: diretor e diretor de fotografia do filme) criam um dos primeiros atos mais inesquecíveis da história do Cinema. Infelizmente, o roteirista Ronald Harwood não colabora muito quando decide prolongar demais (e desnecessariamente, diga-se) a primeira parte do filme. Mas antes de citar os defeitos do longa, peço permissão ao caro leitor para mencionar as qualidades deste que, certamente, encontram-se em maior número.

Conforme havia informado acima, o casamento entre direção e fotografia de “O Escafandro e a Borboleta” funciona da maneira mais perfeita o possível durante o primeiro ato da obra. A fim de conferir o máximo de naturalidade possível à mesma, Schnabel adota a câmera em primeira pessoa (a mesma utilizada por Alfred Hitchcock no sensacional “Janela Indiscreta”), assumindo assim os “olhos” do protagonista, fazendo com que tudo seja exibido ao espectador da maneira mais verossímil o possível.

Kaminski, por sua vez, proporciona a nós, sortudos espectadores, uma fotografia que extrapola os limites da perfeição, alternando entre vários tons de cor, conforme o estado psíquico e/ou físico em que o protagonista se encontra. Só para mencionar alguns exemplos, após acordar do derrame cerebral pela primeira vez, a fotografia toma os devidos cuidados para que o espectador tenha a impressão de que Jean-Dominique Bauby (protagonista do filme) está com a visão inteiramente embaçada. Por outro lado, a fim de demonstrar ao espectador que o protagonista não se mostra capaz de permanecer com o olho aberto por muito tempo, Kaminski vai proporcionando tons cada vez mais escuros à fotografia conforme Jean-Do “luta” a fim de evitar com que o seu olho se cerre, demonstrando o quão exaustivo é tal esforço, caso o mesmo se prolongue por mais do que alguns míseros segundos.

Juliette Welfling, responsável pela (soberba) edição do longa, também merece ser aplaudida de pé. Assim como a direção e a fotografia colaboram muito para que o filme seja altamente impactante, não apenas mantendo a naturalidade da obra, como também encarnando no espectador todo o sentimento do protagonista, a edição possui praticamente as mesmas funções e só para que o leitor possa ter uma idéia do que estou afirmando, durante os minutos iniciais do longa, nas cenas em que Jean-Do encontra-se com a memória quase que totalmente baqueada, Welfling emprega cortes rápidos, a fim de retratar os lapsos memoriais do protagonista.

Infelizmente o roteiro não se mostra tão eficiente quanto a fotografia, a edição e a direção do longa se mostram. Não, em momento algum afirmei que o mesmo deixa de ser excelente, o trabalho de Ronald Harwood apenas não se mostra tão perfeito quanto o trabalho dos demais artistas envolvidos com a obra. Durante o primeiro ato (sempre o primeiro ato, mas fazer o quê? Ele é o grande diferencial da obra), por exemplo, o roteiro parece fazer questão de retratar em demasia o processo de tratamento de Jean-Do, algo que acaba não contribuindo tanto para a conclusão da obra. Se Harwood tivesse sido mais objetivo no início do filme e aproveitado para se aprofundar mais durante o final do mesmo, certamente a experiência teria sido ainda melhor do que ela já foi.

Para finalizar, aproveito o gancho do primeiro parágrafo, acerca da pergunta sobre o que vem a ser Arte, e informo que, da próxima vez que me fizerem tal questionamento, respondê-lo-ei da seguinte maneira: “___ Assista a “O Escafandro e a Borboleta” e terá a concepção exata do que vem a ser Arte”.

Avaliação Final: 9,0 na escala de 10,0.

007 – Quantum of Solace – ** de *****

novembro 9, 2008 Deixe um comentário
Nada mais justo do que utilizar esta pré-crítica a fim de demonstrar o carinho que sinto pela série “007”, uma vez que, como crítico de Cinema, jamais tive a oportunidade de fazê-lo, haja visto que nunca havia criticado um outro filme da saga anteriormente (exceto “007 – Cassino Royale” onde eu realizei um breve comentário sobre o mesmo). Quando escrevi sobre “Os Caçadores da Arca Perdida” fiz questão de deixar bem claro que nunca fui, e continuo não sendo, um grande fã da saga “Indiana Jones”, apesar de reconhecer todos os acertos da mesma. No mesmo texto mencionei o meu fanatismo incondicional pelas franquias “Guerra nas Estrelas”, “De Volta Para o Futuro” e “007”, uma vez que, não fosse pelas mesmas, jamais nutriria o amor que hoje em dia nutro por Cinema e nunca seria capaz de apreciar a filmes de cineastas como Kubrick, Fellini, Antonioni, Leone, Bergman, Kurosawa, Renoir, Truffaut, Bresson e muitos outros. Sendo assim, só tenho a agradecer à maravilhosa saga “007” e, mesmo que este 22° episódio da mesma tenha se revelado um dos piores filmes de toda a franquia, é uma honra incontestável poder criticá-lo durante a época de seu lançamento nos cinemas. Vamos à análise então.

Ficha Técnica:
Titulo Original: 007 – Quantum of Solace.
Gênero: Aventura.
Ano de Lançamento: 2008.
Site Oficial: http://www.007quantumofsolace.com.br/
Tempo de Duração: 105 minutos.
Diretor: Marc Forster.
Roteirista(s): Paul Haggis, Neal Purvis e Robert Wade.
Elenco: Daniel Craig (James Bond), Olga Kurylenko (Camille), Mathieu Amalric (Dominic Greene), Judi Dench (M), Giancarlo Giannini (Mathis), Gemma Arterton (Strawberry Fields), Jeffrey Wright (Felix Leiter), David Harbour (Gregg Beam), Jesper Christensen (Sr. White), Anatole Taubman (Elvis), Rory Kinnear (Tanner), Joaquín Cosio (General Medrano), Lucrezia Lante della Rovere (Gemma), Glenn Foster (Mitchell), Paul Ritter (Guy Haynes), Simon Kassianides (Yusef), Stana Katic (Corinne), Neil Jackson (Sr. Slate), Fernando Guillén Cuervo (Coronel da polícia), Guillermo del Toro (voz) e Alfonso Cuarón (voz).
Sinopse: Após capturar o criminoso Mr. White (Jesper Christensen), James Bond (Daniel Craig) descobre a existência de uma perigosa organização alcunhada de Quantum que pretende auxiliar um ex-ditador a retomar o poder na Bolívia em troca de uma parte significante de um deserto no interior daquele país.
007 – Quatum of Solace – Trailer:

Crítica:
A seqüência pré-crédito de “007 – Quantum of Solace” (que, diga-se de passagem, se revela a pior seqüência de abertura de um filme protagonizado por James Bond) resume bem a produção em sua totalidade: ação frenética e desenfreada, embora execravelmente dirigida e curta demais. Pois é, logo em seu intróito, esta 22ª aventura do agente secreto mais famoso do Cinema já revela todos os erros e todos os acertos inseridos no longa inteiro. Começamos com uma perseguição de carros simplesmente eletrizante e desesperadora, mas que acaba sendo atrapalhada pelo péssimo trabalho de Marc Forster que, infelizmente, realiza cortes rápidos demais entre uma cena e outra, tornando a ação desnecessariamente artificial e, não fosse pelo brilhante trabalho realizado pelo diretor alemão no fraco “O Caçador de Pipas” (cuja exigüidade do longa reside no roteiro deste, e não na direção que é simplesmente ótima), diria que o mesmo deveria ter abandonado a sua carreira há anos.
Mas o maior responsável pelo fracasso de “Quantum of Solace” não é a direção de Forster e sim o roteiro de Robert Wade, Neal Purvis e Paul Haggis (aliás, muito me surpreende ver o nome de Haggis em um roteiro tão patético como este, uma vez que o roteirista foi o responsável pelos oscarizados “Crash – No Limite” e “Menina de Ouro”). Contando com uma premissa fraca e nada atraente, o script do longa em questão se revela fraco o bastante a ponto de torná-la ainda mais desinteressante do que esta já seria por si só, conforme será explanado no parágrafo infra.
Baseado na crescente onda de líderes comunistas que dão golpes de estado e assumem o poder absoluto em países latino-americanos (a propósito, é incrível ver como Hollywood adora atacar líderes de esquerda, não? Será que eles não sabem que Hugo Chaves assumiu o poder mediante voto popular, ou seja, não deu golpe algum? É fácil para a imprensa, inclusive a nacional (liderada pela repugnante Rede Globo de Televisão), deturpar os fatos do que vem acontecendo na Venezuela a fim de alienar o povo, difícil mesmo é mostrar imparcialmente o que realmente está ocorrendo), o filme narra o envolvimento da organização criminosa Quantum (a mesma de “007 – Cassino Royale”) com um ex-líder comunista boliviano que almeja voltar ao poder. Ao passo em que a organização contribui de todas as formas possíveis para que o político regresse ao poder, esta passa a exigir do mesmo uma significante parte de um deserto localizado no interior do país. Aparentemente, o interesse dos vilões naquela parte árida da América do Sul consiste na obtenção de petróleo, contudo, o filme se desenvolve e constatamos que o bem almejado pela organização Quantum é outro muito mais inerente ao ser humano. E é justamente aí que reside um dos maiores defeitos do longa: o plano absurdo, inverossímil e implausível dos terroristas. Tão intangível que nos remete à lembrança de “007 Contra o Foguete da Morte” (não no que diz respeito à execução deste, mas sim ao excesso de abstração do mesmo).
E falando em “007 Contra o Foguete da Morte”, é absurdamente impossível não ligarmos um outro grave defeito presente no filme de 1.979 a este mais novo exemplar da série “007”: o excesso de locações para um filme que possui uma estória quase nula. Ao invés de concentrar-se em um único lugar do globo terrestre, o roteiro parece fazer questão de jogar o espectador em vários locais do planeta, funcionando mais como um guia turístico de 105 minutos do que como um filme propriamente dito. O maior problema é que a trama, em momento algum, faz jus a tantas idas e vindas, assim como ocorria em “007 Contra Gondeneye”, filme onde cada viagem realizada pelo protagonista contava com um motivo plausível para ser efetuada.
Não bastasse a direção insatisfatória de Forster, o roteiro pífio de Wade, Purvis e Haggis, e o injustificável excesso de locações, “Quantum of Solace” ainda nos faz o “favor” de criar um vilão e uma bondgirl nada interessantes. Dominic Greene só não é um antagonista ainda mais patético em virtude à ótima atuação de Mathieu Amalric (que já havia mostrado um trabalho fabuloso em “O Escafandro e a Borboleta”), que confere ao personagem um garboso sotaque francês e algumas risadas cínicas que denotam um pouco de seu caráter, do contrário, Greene poderia muito bem ter sido substituído por um efeito em CGI, bem como um rato gigante trajado em um terno, caso tal permuta não soasse uma jogada tão artificial e absurda por parte do roteiro, é claro.
Mais desprezível que o vilão Greene é a bondgirl Camille, vivida por Olga Kurylenko, que parece só fazer parte da trama para não fugir de uma tradição que a série vem mantendo desde o seu primeiro episódio. Composta de maneira nada cativante, Camille é, talvez, a bondgirl mais dispensável de todos os tempos. Absolutamente nenhuma característica proveniente da moça se revela capaz de chamar a nossa atenção (salvo, é claro, a mescla de beleza latina com charme europeu desta), nem mesmo a sua sofrida estória. Uma parte desta culpa deve-se à inexpressividade de Kurylenko, que em momento algum confere o carisma inerente à personagem, a outra parte deve-se ao roteiro que não se preocupa nem um pouco em caracterizar a mocinha da estória de maneira mais cativante.

Destarte, “007 – Quantum of Solace” não é somente esta pilha de defeitos que fora comentada até então. Muito pelo contrário, apesar de estar a anos-luz de poder ser simplesmente encarado como um filme bom (para falar a verdade, é um dos piores da franquia), esta 22ª aventura da saga se mostra, ao menos, capaz de divertir o seu público alvo. No primeiro parágrafo desta crítica fora comentado o fato das cenas de ação do filme serem curtas demais. Sim, são tão curtas que quando você começa a se emocionar com as mesmas, elas repentinamente se encerram, tornando-se um tanto o quanto, com o prévio perdão da palavra, broxantes. Contudo, não há como negar que as mesmas sejam cativantes e suficientemente divertidas a ponto de prender o espectador na poltrona durante o filme todo.

O modo como o roteiro distribui as seqüências de aventura também é algo invejável. A trama pode não ser das melhores, bem como o desenvolvimento de muitos de seus personagens, mas o script ao menos foi capaz de “maquiar” este terrível engodo semeando estrategicamente diversas cenas curtas de aventura por todo o filme, fazendo com que o mesmo, em raros momentos, se torne cansativo e/ou entediante (e sejamos francos, está cada vez mais difícil ir aos cinemas e conferir um filme de ação que realmente valha a pena, prova disso é o recente e enfadonho “Max Payne”). Em outras palavras, apesar de todos os defeitos, “Quantum of Solace” se revela um longa tão dinâmico quanto “007 Contra Octopussy” (que, por incrível que pareça, durante a minha infância era o meu ‘Bond’ predileto), “007 – Somente Para os Seus Olhos”, “007 – Permissão Para Matar” e “Moscou Contra 007”.

O grande trunfo do filme, no entanto, fica por conta de Daniel Craig e a sua perfeita composição de James Bond. Encarnando o protagonista com a mesma frieza (repare como ele deixa, sem demonstrar quaisquer sinais de arrependimentos, o corpo de um amigo recém falecido guardado em uma lixeira) e violência utilizada no ótimo “007 – Cassino Royale”, o primeiro ator loiro que veio a protagonizar os filmes da franquia usa todo o seu talento a fim de executar uma atuação ainda mais convincente e cativante do que a que fora realizada no 21° filme da saga. E se no filme anterior Craig mostrava-se bem menos charmoso do que Pierce Brosnan se revelou em “007 – O Amanhã Nunca Morre”, neste “Quantum of Solace” o britânico dá a volta por cima e confere ao longa, praticamente, o mesmo garbo adotado por Sean Connery em “007 Contra Goldfinger”. É simplesmente cativante vermos o modo natural como o ator alterna entre o agente secreto extremamente bruto (vide a seqüência em que Bond elimina quatro oponentes dentro de um elevador) e charmoso (vide a seqüência, logo após a do elevador, onde Bond utiliza o calcanhar para empurrar delicadamente o braço de um oponente seu para dentro da cabina, a fim de permitir com que a porta desta se feche automaticamente).

“Quantum of Solace” falha gravemente no que diz respeito à direção e roteiro, além de criar seqüências de ação curtas demais, mas ao menos se revela um filme dinâmico e violento na medida certa, mantendo o mesmo ritmo que o seu antecessor e provando que Daniel Craig, definitivamente, veio para ficar.

Avaliação Final: 5,0 na escala de 10,0.